quarta-feira, 23 de maio de 2007

Provas de Aferição - 2007

Reparem bem no que nos espera ainda até ao final do ano lectivo e nos outros anos que se aproximam... Atentem igualmente no preciosismo de tornar público o resultado desta aferição em 21 de Junho, antes das actividades lectivas terminaram, quando sabemos que é francamente impossível levar as actividades até essa data em escolas onde se realizam exames nacionais do ensino secundário!
Já estou aflita com os 30 mil relatórios que nos esperam... e deixo-vos a minha modesta opinião de que certamente estas provas não serão (para citar a fonte)
um contributo no sentido da melhoria dos resultados e da qualidade das aprendizagens.
Enfim, coisas de gente que está sentada em gabinetes todo o dia...

Procura-se que este seja o ano zero de uma nova série de provas de aferição, que passará a permitir, num primeiro momento, a produção de resultados individualizados e apurados em tempo útil, para que professores e escolas possam conhecê-los antes do fim das actividades lectivas.
Num segundo momento, conduzirá à produção de relatórios, turma a turma, que proporcionem aos professores e às escolas elementos indispensáveis para a elaboração de planos de acção com vista à melhoria dos resultados e da qualidade das aprendizagens.
Num terceiro momento, possibilitará uma reflexão mais profunda e necessariamente mais demorada, que permita avaliar elementos estruturais do sistema ensino, tais como programas, manuais escolares e formação de professores.
Assim, as pautas com as classificações individuais dos alunos serão devolvidas às escolas até dia 21 de Junho.
Em Outubro, serão entregues cerca de 30 mil relatórios por turma, e por escola.
Até ao fim do ano civil, será disponibilizado o relatório final.
Pela metodologia de realização, que é universal, de correcção – que é organizada a partir de unidades de aferição, que agregam vários agrupamentos –, e de classificação – que resultará em uma nota por prova –, as provas de aferição são agora uma nova realidade.
Realidade esta que coloca ao dispor do país um instrumento de avaliação externa passível de ser apropriado por alunos e famílias, professores e escolas e, naturalmente, pelo Ministério da Educação.
Esse instrumento, uma vez plenamente utilizado, constituirá certamente um contributo no sentido da melhoria dos resultados e da qualidade das aprendizagens.
http://www.min-edu.pt/np3/693.html

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